Clínica do suor

Hiperidrose Palmar

A Hiperidrose palmar é uma das manifestações mais comuns desta disfunção e ocorre pela hiperestimulação das glândulas sudoríparas écrinas presentes nas palmas das mãos por um gânglio no Nervo Simpático.

As glândulas écrinas estão presentes em toda a nossa pele, mas encontram-se em maior quantidade nas palmas das mãos, planta dos pés, axilas e testa. São responsáveis por regular a temperatura do corpo e, para isso, quando identificam o calor, produzem suor para baixar a temperatura.

Na Hiperidrose, um gânglio do nervo simpático dispara impulsos aleatórios, que fazem estas glândulas produzirem suor sem que haja uma fonte de calor. A transpiração nas palmas das mãos é abundante, deixando realmente as mãos molhadas.

Os portadores desta disfunção sofrem com o desconforto constante causado pelo excesso de transpiração, e muitos queixam-se da dificuldade em pegar objetos e do constrangimento que um simples aperto de mão pode causar.

Um dos grandes problemas da Hiperidrose é que muitos pacientes e a população em geral desconhecem que este distúrbio é, de facto, um problema de saúde. Muitos atribuem o suor abundante a problemas psicológicos ou ansiedade, quando na verdade há uma causa real e perfeitamente tratável para esta condição.

Para saber mais sobre as opções de tratamento para a Hiperidrose Palmar, clique aqui.

Resultados podem variar de pessoa para pessoa

Hiperidrose Plantar

A Hiperidrose Plantar é a produção de suor excessivo nos pés e é provocada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas écrinas. Este funcionamento exacerbado é causado por estímulos aleatórios recebidos de um gânglio localizado no Nervo Simpático.

Os portadores deste transtorno costumam ter os pés húmidos e os episódios de transpiração excessiva podem ocorrer várias vezes no mesmo dia, aumentando o desconforto. A queixa maior é a falta de equilíbrio e a propensão a quedas, já que os pés deslizam sobre o próprio suor dentro do calçado.

Os pés têm grandes quantidades de glândulas écrinas, cuja função primordial é regular a temperatura do corpo. Quando está calor, elas recebem ordens para produzir suor e assim resfriar o corpo pela evaporação. O suor é composto por 98% de água e é inodoro.

Os portadores de Hiperidrose Plantar são mais suscetíveis ao desenvolvimento da Bromidrose, que é aquele odor característico do suor nos pés. A humidade constante favorece o crescimento de bactérias e fungos, que são os responsáveis pelo cheiro peculiar. O paciente deve procurar secar cuidadosamente os pés após o banho, principalmente as regiões entre os dedos, para evitar o surgimento de problemas secundários.

A Hiperidrose Plantar é um problema de saúde real e não é uma questão de higiene ou uma manifestação física da ansiedade. Pelo contrário, os episódios de Hiperidrose aumentam o stress do paciente, que muitas vezes acaba por se isolar socialmente.

A boa notícia é que existem várias opções que podem ser usadas para tratar a Hiperidrose e algumas oferecem soluções definitivas. Para saber mais sobre os tratamentos disponíveis, clique aqui.

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Perguntas Frequentes

1 - Como é realizada a cirurgia?

A Simpaticectomia torácica é realizada no bloco operatório sob sedação ou anestesia geral e tem uma duração de 15-20 minutos, aproximadamente. Realizamos duas pequenas incisões de 3mm por baixo das axilas, uma para a colocação de uma câmara de alta definição e outra para introduzir os instrumentos cirúrgicos. Fazemos o isolamento do nervo simpático e aplicamos um clip de titânio no nervo em determinados níveis da cadeia simpática, normalmente em T3, o que provoca a diminuição da transpiração das mãos, axilas e pés de forma imediata. Nos casos de rubor facial, aplicamos os clips de titânio em T2. Normalmente, não é necessário deixar drenagens torácicas e o doente pode ter alta no mesmo dia da cirurgia.

2 - Existem efeitos secundários?

Em alguns doentes (1-2%) pode aparecer a chamada hiperidrose compensatória (HC), que é um ligeiro aumento da transpiração nas costas e no abdómen; normalmente é muito bem tolerada e preferida à transpiração nas mãos e axilas. O facto de aplicar clips de titânio faz com que, no caso de aparecer esta HC, possa ser revertida com a retirada dos clips, tornando-a uma “Cirurgia Reversível”.

3 - Qual o tempo de hospitalização e baixa laboral?

Os doentes, quando operados de manhã, podem ter alta ao fim do dia. Se ficarem internados, passam só uma noite no hospital, tendo alta no dia seguinte à cirurgia antes da hora de almoço, se não houver complicações; ao fim de dois dias os doentes podem voltar à sua atividade laboral.

4 - Existe algum tratamento médico?

O MiraDry® é a melhor opção médica, não cirúrgica e definitiva para a hiperidrose axilar. Este tratamento utiliza energia eletromagnética para eliminar permanentemente as glândulas sudoríparas das axilas, proporcionando uma redução significativa e duradoura da transpiração. Os resultados começam a ser percebidos em poucos dias, sem necessidade de cirurgia.

Para a hiperidrose craniofacial (suor excessivo no rosto e couro cabeludo), existe um gel manipulado em farmácia, com receita médica, que ajuda a reduzir os sintomas e a controlar a transpiração. Esta pode ser uma boa alternativa para quem deseja um tratamento tópico e não invasivo.

Para outras formas de hiperidrose, como nas mãos e pés, existem alternativas temporárias, como medicamentos orais, que ajudam a controlar a transpiração, mas sem efeito definitivo.

Além disso, para a hiperidrose axilar, também existem injeções de toxina botulínica, que bloqueiam temporariamente a atividade das glândulas sudoríparas. No entanto, o efeito dura cerca de seis meses, sendo necessário repetir o procedimento regularmente.

Se procura um tratamento não cirúrgico e definitivo para a hiperidrose axilar, o MiraDry® é a melhor opção. Para outras áreas do corpo, os tratamentos médicos disponíveis ajudam a controlar os sintomas, mas não são permanentes.

5 - Quais são os custos relacionados com a cirurgia?

A primeira consulta é comparticipada pelas seguradoras e subsistemas de saúde como ADSE ou IASFA. A cirurgia normalmente é também comparticipada quando o doente tem indicação para cirurgia. Existem pacotes cirúrgicos mais acessíveis para os doentes que não têm seguro privado.

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